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Foto: @LFC |
Talento vermelho
Desde o apito inicial, as estratégias eram nítidas. Os anfitriões queriam jogo, enquanto a zebra espanhola tentava travar de todas as formas. Sem espaços, os comandados de Jurgen Klopp encontraram maior resistência nos minutos iniciais. Aos oito, na primeira chegada minimamente perigosa, Mohamed Salah desviou longe da meta. Pouco depois, o sistema defensivo não percebeu a entrada de Sadio Mané, mas o senegalês, livre, cabeceou desequilibrado. Aos 21, Henderson acertou a trave, mesmo faltando ângulo, e assustou Gerónimo Rulli.
Conforme o passar do tempo, a pressão ganhava corpo. Exclusivamente correndo atrás, o time visitante cedia ao talento vermelho. Ao contrário das eliminatórias anteriores (Bayern e Juventus), o Submarino Amarelo sequer trocava sequência de passes. Com a iminente subtração de pegada, desenhada pelo treinador alemão, os Reds ampliaram as possibilidades. Salah teve duas chances. Antes do intervalo, Thiago Alcântara arriscou de média distância e carimbou o poste de Rulli.
Caminhando na mesma direção, a etapa final pode ser definida como parte subsequente do plano A de Klopp, uma vez que o Liverpool seguia na zona de conforto. Aos sete, Salah ajeitou no ponto futuro, Henderson chegou cruzando, a bola desviou e achou as redes, 1 a 0. Lance fortuito. O placar, contudo, estava mais ajustado. Dois minutos depois, o egípcio solidificou a jornada de garçom e Mané tocou na saída do goleiro, 2 a 0. Conforme informa o jornalista Joe Urquhart, o clube da terra dos Beatles vive inédita trajetória de vitórias no continente.
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